terça-feira, 27 de outubro de 2009

LEIA NO TRIBUNA EVANGÉLICA EM NOVEMBRO; SERÃO 10.000 (DEZ MIL) EXEMPLARES NA TIRAGEM DE NOVEMBRO

LEIA EM NOVEMBRO OS SEGUINTES ARTIGOS NO JORNAL TRIBUNA EVANGÉLICA:

O CHAMADO DE DEUS PARA A OBRA MISSIONÁRIA


PR. Cesino Bernardino Presidente dos Gideões Missionários, fala sobre a obra Missionária.
OS GIDEÕES MISSIONÁRIOS E A OBRA MISSIONÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO
Fui escolhido pelo Senhor para administrar esta grandiosa obra. São trinta anos de trabalho missionário e continuamos crescendo a cada dia. Novos desafios surgem a cada ano e neste em especial, o natal missionário de Fé. Todos nossos missionários recebem ao findar do ano uma contribuição especial, que é adquirida através de ofertas voluntárias de irmãos de todo Brasil e exterior. Nossa responsabilidade é suprir as necessidades primarias daqueles que são enviados ao campo e fazemos o possível para alegrar o coração dos que labutam em favor da obra do Senhor. Em todos estes anos nunca o Senhor nos deixou faltar, por mais que tenhamos enfrentado épocas que nosso país esteve em crise financeira, à obra não parou. Nossa primeira missionária foi enviada para a República da Argentina e o trabalho começou a ser desenvolvido. No início a meta era alcançar 300 mantenedores; porém o tempo passou e claramente o Senhor nos falava que levantaria um exército de homens que nos ajudariam nesta missão. Através de nosso programa de rádio que antes era transmitido de uma emissora em Florianópolis, passamos a divulgar o departamento de missões Gideões Missionários da Última Hora. Pessoas de várias partes do Brasil passaram a contribuir, e as promessas há anos ditas pelo Senhor foram cumpridas. O natal missionário de fé é uma iniciativa de nossa instituição missionária, e me alegro em presenciar o contentamento dos irmãos quando recebem seus presentes. Viajo ao Amazonas na expectativa de rever os missionários, mas em cada viagem vejo a necessidade de enviarmos pessoas que tenham o objetivo de evangelizar pessoas esquecidas em lugares esquecidos. Indígenas Ribeirinhos, povos inalcançados tem conhecido a Cristo através de nossos missionários. Se você assistir nossos projetos em DVD, verá a carência espiritual que o mundo presencia. Caso todas as 1.180 famílias missionárias estivessem no Brasil que tem uma população, segundo o IBGE de 191.000.000 milhões de pessoas, seria um missionário para cada 162.000 (cento e sessenta e dois mil habitantes). Estes números mostram o quanto ainda necessitamos trabalhar para que almas se rendam na presença do Senhor. Independentemente de sua denominação lhes convidamos para conhecer nossa missão, estes anos de trabalho são resultado da fidelidade que temos com aquilo que os irmãos têm-nos enviado. Se cada cristão deste Brasil se unisse a nós, certamente o número de missionários já teria aumentado, contudo continuamos evangelizando e enviando em todos os anos muitos homens e mulheres que compreenderam o objetivo maior da anunciação do evangelho, a salvação de almas. São vinte e oito projetos, e nós dos Gideões Missionários da Última Hora estamos usando nossa fé, por isso esmero-me em buscar ao Senhor para que nos responda segundo a necessidade que lhe apresentamos. Estou com 74 anos e tenho doado minha vida para a obra do Senhor, sinto-me disposto para continuar ainda por muitos anos, e vos aconselho que façam o mesmo. O natal missionário começou através de uma menina no Amazonas durante uma visita que fiz há mais de vinte anos. De lá pra cá, nunca deixamos de enviar este beneficio aos soldados de Cristo. Paulo fez algumas viagens missionárias, e comigo não tem sido diferente, há pouco eu e minha esposa fomos ao Japão visitar o missionário Timoteo. Impressiono-me com o crescimento da obra durante estes anos, lembro-me de quando começamos. Tínhamos uma expectativa, porém o Senhor fez além do que havíamos imaginado. Se continuarmos no objetivo de evangelizarmos pessoas de várias línguas, etnias, tribos, certamente em pouco tempo alcançaremos milhares de pessoas do mundo inteiro. Na África temos a missionária Rizelda que há dezessete anos trabalha com os Gideões e a missionária Márcia que foi adotada por nossa missão na gravação de um de nossos DVD`s. Os missionários do Brasil, das Ilhas e de outros continentes também recebem o seu Natal Missionário de Fé. Um dos projetos de nossa instituição na África é a construção da escola teológica, cujo terreno já foi comprado para prepararmos novos obreiros. Certa vez George Peters disse que o mundo está muito mais preparado para receber o Evangelho do que os cristãos para propagá-lo, por isto construiremos esta escola de capacitação; se ensinarmos a palavra de Deus através deste centro teológico, em breve teremos missionários africanos preparados. No país de Cuba assumimos 500 missionários que faziam parte de missões da Europa e EUA que com a crise financeira mundial pararam de enviar o sustento a eles. O Pr. Arnel que é o responsável pelo trabalho em Cuba, entrou em contato conosco e filiamos este grande número de missionários lhes enviando o sustento financeiro. Para darmos continuidade ao trabalho de missões conto com vossa colaboração, ainda temos muito o que fazer e a obra do Senhor está em desenvolvimento continuo. FAÇA MISSÕES CONOSCO.

A REFORMA RELIGIOSA

A Reforma Religiosa 31/10/1517

No dia 31 de Outubro o mundo cristão comemora com alegria a Reforma Protestante. Tal nome se dá devido a coragem de um servo de Deus que lendo a Palavra, e aplicando seus princípios de fé, resolver tomar uma atitude com relação a Igreja dominante na época, o sistema papal.
Tal atitude levou-o a relacionar teses que contrariavam princípios estabelecidos pelos “homens” e que contrariavam os princípios da Palavra de Deus como revelação divina dada aos homens para alcançar a salvação em Cristo Jesus.
Tal processo de “reformas religiosas” teve início no século XVI, quando o mundo exigia mudanças e se iniciava por toda a Europa ventos de mudanças, com relação ao mundo em que viviam. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão. Era o iluminismo mostrando a que viera. Novos ventos sopravam sobre a terra.
A reforma de Lutero
Martinho Lutero, um monge alemão, foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Motivado por razões espirituais, e certo de que caminhava na direção divina, afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.Tais teses condenavam a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.
O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: “Com o Concílio de Trento (1545) ... trata-se da racionalização e reforma da vida do clero. A Reforma Protestante é para ser entendida num sentido mais extenso; ela denomina a exortação ao regresso aos valores cristãos de cada indivíduo. Segundo Bernard Cottret, a Reforma cristã em toda sua diversidade, aparece centrada na teologia da salvação. A salvação, no cristianismo, é forçosamente algo individual, diz respeito aos indivíduo do que a comunidade, diferente da pregação católica que defende a salvação na Igreja.
A Reforma invadiu o mundo de então e abriu novos caminhos para homens de Deus apresentarem seus ideais de servir ao Senhor, iniciando-se assim um movimento renovado e com ideais divinos, onde a graça de Deus era o alvo principal. A graça divina, razão da salvação do homem, ganhou força e adeptos por todo o mundo com sua força transformadora.
Igrejas se estabeleceram, denominações nasceram, líderes se levantaram com ousadia pregando o amor e a graça divina.
Resultado da reforma, milhares de vidas alcançadas por Cristo e o Evangelho difundido por todo o mundo. Ganhou a Palavra de Deus, que como luz, brilhou na imensidão das trevas espirituais que pairavam sobre a terra.
Hoje, somos frutos dessa Reforma, desse ímpeto divino que invadiu o coração de Lutero, levando-o a contrapor-se aos princípios humanistas, para enaltecer o princípio divino da graça, do amor e do perdão.
Mas, infelizmente, a Igreja Evangélica Brasileira precisa de uma nova Reforma. Muitos daqueles que se dizem protestantes já não protestam mais. Muitos daqueles que se autodenominam evangélicos têm destruído com a verdade e caído na malha sedutora do pragmatismo e das falsas doutrinas. Doutrinas estranhas têm encontrado guarida no arraial evangélico. Novidades forjadas no laboratório do engano têm sido acolhidas com entusiasmo por muitos crentes. Floresce em nossa Pátria uma igreja que tem extensão, mas não profundidade. Cresce em números, mas não em maturidade. Tem influência política, mas não autoridade moral. Faz propaganda de um pretenso poder, mas transige com o pecado. (Revdo. Hernandes Lopes)
Deus seja louvado!
PR. Roberto Inácio
Assembléia de Deus Philadelfia Presidente do Instituto Bíblico Pentecostal

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MINISTÉRIO DO LOUVOR E DA PALAVRA


PR. Hidekazu Takayama fala sobre o discernimento do Ministério do Louvor e da Pregação.
O Discernimento do Ministério do Louvor e da Pregação
"Cultos podem estar sendo substituídos por shows, e adoração e louvor por apresentações especiais. Estrelas podem estar surgindo nesta Seara, onde, pela profecia divina, poucos são os trabalhadores."


Desenha-se um novo quadro em nosso “meio” evangélico. Percebe-se nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento das igrejas evangélicas no Brasil, que alguns pregadores e cantores acabam destacando-se mais que outros e, conseqüentemente, são mais requisitados para congressos, seminários e eventos especiais das igrejas. Na ótica da sociedade moderna, isto é muito natural, nada especial. O problema é que estamos falando do mundo espiritual, da Igreja do Senhor, da Obra de Deus.

Não fosse o perigo dos desdobramentos deste novo quadro do nosso mundo “moderno”, em relação ao corpo de Cristo, preferiria ficar calado, mas omissão aqui é perigosa, e esta é a função do profeta e do sacerdote: Alertar! As escrituras são claras na ênfase que o Senhor dá, quando afirma que estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 17:14), e arremata, quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele (I Jo 2:15). Nesta fronteira entre o Divino e o humano é preciso ter discernimento espiritual.

Há uma lei que rege o nosso mundo: a lei da oferta e da procura. Ela determina os valores e preços das “coisas”. Por esta lei, cantores e oradores mais famosos e, conseqüentemente, mais requisitados no mundo secular, têm um “cachê” maior. Aí está o perigo. Esta regra está se inserindo no nosso meio. Cultos podem estar sendo substituídos por shows, e adoração e louvor por apresentações especiais. Estrelas podem estar surgindo nesta Seara, onde, pela profecia divina, poucos são os trabalhadores.

Dia desses recebi um telefonema de um coordenador de juventude, que no desejo de que eu fosse pregar em seu congresso, perguntou-me qual seria o “cachê” para estar lá 3 dias. Respondi antes que me desse a data e os detalhes: Não vou! Claro que fiz isto em tom amistoso, mas na seqüência expliquei a ele que esse negócio de “cachê” não faz bem ao nosso meio e que ele poderia como amigo, até me dar uma ajuda de custo, diante do deslocamento e das despesas que teria, mas a forma como foi colocada a abordagem caracterizava uma espécie de comércio, de negócio, “toma lá, dá cá”. Qualquer pessoa de bom senso sabe que todos nós temos despesas, sustentamos família, e que precisamos de dinheiro. Aí alguns cantores e pregadores dirão: ...é, mas alguns não têm esse bom senso. E é verdade. Em ambas as pontas existem os mal intencionados, os “Judas da vida”, contudo isto não justifica aqueles que têm o ministério divino do cântico ou da pregação, agirem como o mundo.

Há nesta “química”, uma diferença sutil entre o mundo e a igreja que os homens carnais e naturais não conseguem divisar. Os detentores da chamada divina para pregar ou para exercer o ministério do louvor, enfim, os requisitados para “testemunhar” a palavra precisam deste discernimento, para não serem envolvidos pelo “sucesso”. Com isso, poderão ter inúmeros problemas, calotes, dificuldades financeiras. Já levei muitos calotes. Alguns dão por inocência, outros premeditados. Fazer o quê?! Quando isto acontece, aceito como permissão e provação divinas, parte do processo da maturidade. Com o tempo aprendi que nem sempre os recursos de Deus vêm de onde a gente espera.

É bom lembrar aqui, aquela experiência de Pedro que, orientado por Jesus, pescou um peixe e, pasmem, na boca dele tinha dinheiro suficiente para pagar as contas dos discípulos (Mat 17:27). Outro exemplo interessante é a experiência do profeta Elias que, na crise, foi alimentado por urubus (corvo é primo do urubu), que de manhã e à tarde traziam pão e carne ao homem de Deus (I Rs 17:04), para escândalo e nojo da nova geração dos “mauricinhos e patricinhas” que se formam nas portas das igrejas (intituladas hoje de tribos), freqüentadores dos “fast foods”, de “shopping centers” após os términos dos cultos.

Voltando ao assunto, onde está o perigo nisto tudo? Está na “materialização” do nosso ministério. Na “mercenarização” de nossa chamada divina. Não foi sem razão Jesus ter se indignado, a ponto de dar chicotadas naquela corja de cambistas que se instalou na porta do templo, e que se aproveitava da lei da oferta e da procura, inflacionando a venda de animais para o sacrifício, ou no câmbio das moedas, explorando os fiéis penitentes que visitavam, Jerusalém (Mt 21:12).

Fica aqui um ponto para reflexão e debates, aos cristãos escritores, pregadores e cantores, que já estão a exigir camarins especiais, cachês altíssimos, “limusines” e tapetes vermelhos na porta dos aeroportos (Viaje pela TAM). Vale aqui um pouco de humor e, por favor, não há nenhum sentimento de dedo em riste. Apenas uma reflexão, para não nos desviarmos da rota estabelecida por Jesus: “Quem quiser seguir após mim, tome a sua cruz e siga-me”(Mt 16:24). Preocupa-me aquela outra terrível frase que será dita naquele dia a alguns que hoje estão pregando, cantando, expulsando demônios, pastoreando: “Apartai-vos de mim, vós que praticaste a iniqüidade. (Mt 7:23) (iniqüidade = pecado premeditado).

Falo àqueles que querem ter discernimento, que realmente querem exercer o chamado de Cristo, para que depois não cobrem de mim, dizendo que nunca alguém os advertiu. Aos outros, por favor, ignorem o que escrevi, façam de conta que nem existo.

ONDE ESTÃO OS "ABISAIS" ?


Pastor Jabes de Alencar fala sobre os "Abisais" de nosso tempo; Amigos que podemos ter junto ao nosso Ministério.
Onde estão os "Abisais"?

Gosto muito de Davi. É um dos meus personagens favoritos do Antigo Testamento. Isso por que sua história não omite seus sucessos e seus fracassos e em todos os episódios de sua vida encontramos lições preciosas.
Detenho-me aqui num momento curioso, registrado em 2 Samuel 21.15-17. Davi guerreiro, entusiasmado, bravo, corajoso, toma posição à frente de seus soldados e vai à luta contra os filisteus: não era uma batalha fácil, e homem de Deus se esgotou. Davi se cansou e, enquanto ainda ofegava, o gigante Isbi-Benobe procurou feri-lo. Na situação em que Davi se encontrava, nem seria necessário usar a lança de 300 siclos de cobre. Bastava um golpe com a espada virgem do gigante. Davi morreria, sem escapatória. Foi aí que Abisai entrou em cena. O amigo de Davi protegeu o Rei matando o gigante. Tal episódio me faz refletir um pouco sobre nossa jornada ministerial. Por vezes somos desafiados em batalhas tão sombrias que nos deixam exaustos. Isso mesmo! Não somos robôs, por isso nos cansamos. O ativismo nos cansa, a correria, as pressões e até mesmo os cultos nos cansam em algum momento. É impressionante como em nosso cansaço os discípulos de Isbi-Benobe aparecem. Eles se proliferam em velocidade assustadora. Pessoas que querem se aproveitar da nossa fragilidade para minar nossa estrutura. É muito mais fácil encontrar um Isbi-Benobe que um Abisai. A batalha nos mostra o quanto precisamos de amigos. Não podemos nos isolar em nossos gabinetes, nos fechar no nosso “mundo santo” e viver esta individualidade bruta que insiste em caracterizar nossa geração. Precisamos de Abisai, pois Isbi-Benobe já o temos em fartura. A “espada virgem” do inimigo está bem ali, nos cercando, aguardando nosso momento de fragilidade, aquele momento em que nada podemos fazer senão nos render ao pecado. “O perigo mora ao lado”. Isbi-Benobe procura com insistência “apagar a lâmpada de Israel”. Se muitos pastores tivessem um Abisai ao lado, certamente não teriam sido surpreendidos pelo inimigo. Sei de homens de Deus que se expuseram ao fracasso por não terem ao lado alguém que lhe ajudasse, lhe protegesse. As vezes a nossa vaidade pastoral é que nos afastam dos sinceros Abisais. Precisamos cultivar em nossos relacionamentos amizades que nos ajudem a atravessar os momentos críticos. Não podem ser amizades que nascem do dia pra noite. São amizades cultivadas ao longo de vivências. Procure ao seu redor identificar seus verdadeiros Abisais. Talvez você tenha mais de um, ponto pra você! Mas se não tiver algum, procure imediatamente construir relacionamentos que lhe transmita segurança. Cerque-se de pessoas honestas, sinceras e também corajosas. Amigos que não estão interessados nos favores que poderão usufruir desta amizade. Antes, devem ser amigos que estejam aptos a te socorrer em qualquer instância. Amigos de verdade. Ainda existem “Abisais”, e eles podem estar tão perto quanto longe. Cabe-nos convocá-los para estar conosco na peleja.

CRIATIVIDADE: PASTOR CONSTRÓI IGREJA COM GARRAFAS PET


O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET o templo para sua igreja “Amigos de Jesus”, em Tubarão (SC).
A construção representa, segundo ele, o principal valor da comunidade, não pedir dízimo ou ajuda financeira aos fiéis. “Vi uma igreja com esse propósito em Itajaí (SC), que não pedia contribuição. Inicialmente, fazíamos as celebrações na garagem da minha casa, mas sentimos a necessidade de um espaço maior”, disse Ferreira ao G1.
O terreno foi comprado pelo próprio pastor, com o dinheiro que ganha como eletricista e manobrista. “O dono do terreno me deixou pagar R$ 100 por mês e fui pagando assim, aos poucos.”
Já a idéia de construir a igreja com garrafas PET surgiu durante um culto. “Estava no meio de uma reunião e tive essa idéia. Acredito que foi um plano de Deus, porque não tínhamos os recursos dos fiéis.”
O material foi recolhido por crianças da comunidade que ganhavam uma bala a cada garrafa. Em quatro meses, e com a ajuda dos cerca de 30 fiéis da igreja, a obra quase foi finalizada. “Falta completar o telhado com garrafas. Temos também alguns pneus sendo colocados, assim como outros materiais recicláveis”, afirma.
Orgulhoso da iniciativa, Ferreira pretende agora ampliar a comunidade. “Fiquei muito satisfeito. Durante o dia é bem claro, e à noite fica muito bonito. Agora esperamos ver a igreja crescer.”

EXEMPLAR MAIS ANTIGO DA BÍBLIA É COLOCADO NA INTERNET


Internautas poderão ver imagens de mais da metade do exemplar mais antigo da Bíblia. Estão disponíveis cerca de 800 páginas do pergaminho do século 4. (Foto: Biblioteca Britânica/Divulgação)

Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet. Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, (Livro Sinai) escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4. O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro. "O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo", afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.
"Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração", disse McKendrick. "A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento." Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas - cada uma medindo 40 cm por 35 cm. Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha. Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos. Para marcar o lançamento do site www.codexsinaiticus.org a Biblioteca Britânica está realizando uma exposição em sua sede, em Londres, que incluiu vários artefatos históricos ligados ao manuscrito.