terça-feira, 27 de outubro de 2009

LEIA NO TRIBUNA EVANGÉLICA EM NOVEMBRO; SERÃO 10.000 (DEZ MIL) EXEMPLARES NA TIRAGEM DE NOVEMBRO

LEIA EM NOVEMBRO OS SEGUINTES ARTIGOS NO JORNAL TRIBUNA EVANGÉLICA:

O CHAMADO DE DEUS PARA A OBRA MISSIONÁRIA


PR. Cesino Bernardino Presidente dos Gideões Missionários, fala sobre a obra Missionária.
OS GIDEÕES MISSIONÁRIOS E A OBRA MISSIONÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO
Fui escolhido pelo Senhor para administrar esta grandiosa obra. São trinta anos de trabalho missionário e continuamos crescendo a cada dia. Novos desafios surgem a cada ano e neste em especial, o natal missionário de Fé. Todos nossos missionários recebem ao findar do ano uma contribuição especial, que é adquirida através de ofertas voluntárias de irmãos de todo Brasil e exterior. Nossa responsabilidade é suprir as necessidades primarias daqueles que são enviados ao campo e fazemos o possível para alegrar o coração dos que labutam em favor da obra do Senhor. Em todos estes anos nunca o Senhor nos deixou faltar, por mais que tenhamos enfrentado épocas que nosso país esteve em crise financeira, à obra não parou. Nossa primeira missionária foi enviada para a República da Argentina e o trabalho começou a ser desenvolvido. No início a meta era alcançar 300 mantenedores; porém o tempo passou e claramente o Senhor nos falava que levantaria um exército de homens que nos ajudariam nesta missão. Através de nosso programa de rádio que antes era transmitido de uma emissora em Florianópolis, passamos a divulgar o departamento de missões Gideões Missionários da Última Hora. Pessoas de várias partes do Brasil passaram a contribuir, e as promessas há anos ditas pelo Senhor foram cumpridas. O natal missionário de fé é uma iniciativa de nossa instituição missionária, e me alegro em presenciar o contentamento dos irmãos quando recebem seus presentes. Viajo ao Amazonas na expectativa de rever os missionários, mas em cada viagem vejo a necessidade de enviarmos pessoas que tenham o objetivo de evangelizar pessoas esquecidas em lugares esquecidos. Indígenas Ribeirinhos, povos inalcançados tem conhecido a Cristo através de nossos missionários. Se você assistir nossos projetos em DVD, verá a carência espiritual que o mundo presencia. Caso todas as 1.180 famílias missionárias estivessem no Brasil que tem uma população, segundo o IBGE de 191.000.000 milhões de pessoas, seria um missionário para cada 162.000 (cento e sessenta e dois mil habitantes). Estes números mostram o quanto ainda necessitamos trabalhar para que almas se rendam na presença do Senhor. Independentemente de sua denominação lhes convidamos para conhecer nossa missão, estes anos de trabalho são resultado da fidelidade que temos com aquilo que os irmãos têm-nos enviado. Se cada cristão deste Brasil se unisse a nós, certamente o número de missionários já teria aumentado, contudo continuamos evangelizando e enviando em todos os anos muitos homens e mulheres que compreenderam o objetivo maior da anunciação do evangelho, a salvação de almas. São vinte e oito projetos, e nós dos Gideões Missionários da Última Hora estamos usando nossa fé, por isso esmero-me em buscar ao Senhor para que nos responda segundo a necessidade que lhe apresentamos. Estou com 74 anos e tenho doado minha vida para a obra do Senhor, sinto-me disposto para continuar ainda por muitos anos, e vos aconselho que façam o mesmo. O natal missionário começou através de uma menina no Amazonas durante uma visita que fiz há mais de vinte anos. De lá pra cá, nunca deixamos de enviar este beneficio aos soldados de Cristo. Paulo fez algumas viagens missionárias, e comigo não tem sido diferente, há pouco eu e minha esposa fomos ao Japão visitar o missionário Timoteo. Impressiono-me com o crescimento da obra durante estes anos, lembro-me de quando começamos. Tínhamos uma expectativa, porém o Senhor fez além do que havíamos imaginado. Se continuarmos no objetivo de evangelizarmos pessoas de várias línguas, etnias, tribos, certamente em pouco tempo alcançaremos milhares de pessoas do mundo inteiro. Na África temos a missionária Rizelda que há dezessete anos trabalha com os Gideões e a missionária Márcia que foi adotada por nossa missão na gravação de um de nossos DVD`s. Os missionários do Brasil, das Ilhas e de outros continentes também recebem o seu Natal Missionário de Fé. Um dos projetos de nossa instituição na África é a construção da escola teológica, cujo terreno já foi comprado para prepararmos novos obreiros. Certa vez George Peters disse que o mundo está muito mais preparado para receber o Evangelho do que os cristãos para propagá-lo, por isto construiremos esta escola de capacitação; se ensinarmos a palavra de Deus através deste centro teológico, em breve teremos missionários africanos preparados. No país de Cuba assumimos 500 missionários que faziam parte de missões da Europa e EUA que com a crise financeira mundial pararam de enviar o sustento a eles. O Pr. Arnel que é o responsável pelo trabalho em Cuba, entrou em contato conosco e filiamos este grande número de missionários lhes enviando o sustento financeiro. Para darmos continuidade ao trabalho de missões conto com vossa colaboração, ainda temos muito o que fazer e a obra do Senhor está em desenvolvimento continuo. FAÇA MISSÕES CONOSCO.

A REFORMA RELIGIOSA

A Reforma Religiosa 31/10/1517

No dia 31 de Outubro o mundo cristão comemora com alegria a Reforma Protestante. Tal nome se dá devido a coragem de um servo de Deus que lendo a Palavra, e aplicando seus princípios de fé, resolver tomar uma atitude com relação a Igreja dominante na época, o sistema papal.
Tal atitude levou-o a relacionar teses que contrariavam princípios estabelecidos pelos “homens” e que contrariavam os princípios da Palavra de Deus como revelação divina dada aos homens para alcançar a salvação em Cristo Jesus.
Tal processo de “reformas religiosas” teve início no século XVI, quando o mundo exigia mudanças e se iniciava por toda a Europa ventos de mudanças, com relação ao mundo em que viviam. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão. Era o iluminismo mostrando a que viera. Novos ventos sopravam sobre a terra.
A reforma de Lutero
Martinho Lutero, um monge alemão, foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Motivado por razões espirituais, e certo de que caminhava na direção divina, afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.Tais teses condenavam a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.
O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: “Com o Concílio de Trento (1545) ... trata-se da racionalização e reforma da vida do clero. A Reforma Protestante é para ser entendida num sentido mais extenso; ela denomina a exortação ao regresso aos valores cristãos de cada indivíduo. Segundo Bernard Cottret, a Reforma cristã em toda sua diversidade, aparece centrada na teologia da salvação. A salvação, no cristianismo, é forçosamente algo individual, diz respeito aos indivíduo do que a comunidade, diferente da pregação católica que defende a salvação na Igreja.
A Reforma invadiu o mundo de então e abriu novos caminhos para homens de Deus apresentarem seus ideais de servir ao Senhor, iniciando-se assim um movimento renovado e com ideais divinos, onde a graça de Deus era o alvo principal. A graça divina, razão da salvação do homem, ganhou força e adeptos por todo o mundo com sua força transformadora.
Igrejas se estabeleceram, denominações nasceram, líderes se levantaram com ousadia pregando o amor e a graça divina.
Resultado da reforma, milhares de vidas alcançadas por Cristo e o Evangelho difundido por todo o mundo. Ganhou a Palavra de Deus, que como luz, brilhou na imensidão das trevas espirituais que pairavam sobre a terra.
Hoje, somos frutos dessa Reforma, desse ímpeto divino que invadiu o coração de Lutero, levando-o a contrapor-se aos princípios humanistas, para enaltecer o princípio divino da graça, do amor e do perdão.
Mas, infelizmente, a Igreja Evangélica Brasileira precisa de uma nova Reforma. Muitos daqueles que se dizem protestantes já não protestam mais. Muitos daqueles que se autodenominam evangélicos têm destruído com a verdade e caído na malha sedutora do pragmatismo e das falsas doutrinas. Doutrinas estranhas têm encontrado guarida no arraial evangélico. Novidades forjadas no laboratório do engano têm sido acolhidas com entusiasmo por muitos crentes. Floresce em nossa Pátria uma igreja que tem extensão, mas não profundidade. Cresce em números, mas não em maturidade. Tem influência política, mas não autoridade moral. Faz propaganda de um pretenso poder, mas transige com o pecado. (Revdo. Hernandes Lopes)
Deus seja louvado!
PR. Roberto Inácio
Assembléia de Deus Philadelfia Presidente do Instituto Bíblico Pentecostal

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MINISTÉRIO DO LOUVOR E DA PALAVRA


PR. Hidekazu Takayama fala sobre o discernimento do Ministério do Louvor e da Pregação.
O Discernimento do Ministério do Louvor e da Pregação
"Cultos podem estar sendo substituídos por shows, e adoração e louvor por apresentações especiais. Estrelas podem estar surgindo nesta Seara, onde, pela profecia divina, poucos são os trabalhadores."


Desenha-se um novo quadro em nosso “meio” evangélico. Percebe-se nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento das igrejas evangélicas no Brasil, que alguns pregadores e cantores acabam destacando-se mais que outros e, conseqüentemente, são mais requisitados para congressos, seminários e eventos especiais das igrejas. Na ótica da sociedade moderna, isto é muito natural, nada especial. O problema é que estamos falando do mundo espiritual, da Igreja do Senhor, da Obra de Deus.

Não fosse o perigo dos desdobramentos deste novo quadro do nosso mundo “moderno”, em relação ao corpo de Cristo, preferiria ficar calado, mas omissão aqui é perigosa, e esta é a função do profeta e do sacerdote: Alertar! As escrituras são claras na ênfase que o Senhor dá, quando afirma que estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 17:14), e arremata, quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele (I Jo 2:15). Nesta fronteira entre o Divino e o humano é preciso ter discernimento espiritual.

Há uma lei que rege o nosso mundo: a lei da oferta e da procura. Ela determina os valores e preços das “coisas”. Por esta lei, cantores e oradores mais famosos e, conseqüentemente, mais requisitados no mundo secular, têm um “cachê” maior. Aí está o perigo. Esta regra está se inserindo no nosso meio. Cultos podem estar sendo substituídos por shows, e adoração e louvor por apresentações especiais. Estrelas podem estar surgindo nesta Seara, onde, pela profecia divina, poucos são os trabalhadores.

Dia desses recebi um telefonema de um coordenador de juventude, que no desejo de que eu fosse pregar em seu congresso, perguntou-me qual seria o “cachê” para estar lá 3 dias. Respondi antes que me desse a data e os detalhes: Não vou! Claro que fiz isto em tom amistoso, mas na seqüência expliquei a ele que esse negócio de “cachê” não faz bem ao nosso meio e que ele poderia como amigo, até me dar uma ajuda de custo, diante do deslocamento e das despesas que teria, mas a forma como foi colocada a abordagem caracterizava uma espécie de comércio, de negócio, “toma lá, dá cá”. Qualquer pessoa de bom senso sabe que todos nós temos despesas, sustentamos família, e que precisamos de dinheiro. Aí alguns cantores e pregadores dirão: ...é, mas alguns não têm esse bom senso. E é verdade. Em ambas as pontas existem os mal intencionados, os “Judas da vida”, contudo isto não justifica aqueles que têm o ministério divino do cântico ou da pregação, agirem como o mundo.

Há nesta “química”, uma diferença sutil entre o mundo e a igreja que os homens carnais e naturais não conseguem divisar. Os detentores da chamada divina para pregar ou para exercer o ministério do louvor, enfim, os requisitados para “testemunhar” a palavra precisam deste discernimento, para não serem envolvidos pelo “sucesso”. Com isso, poderão ter inúmeros problemas, calotes, dificuldades financeiras. Já levei muitos calotes. Alguns dão por inocência, outros premeditados. Fazer o quê?! Quando isto acontece, aceito como permissão e provação divinas, parte do processo da maturidade. Com o tempo aprendi que nem sempre os recursos de Deus vêm de onde a gente espera.

É bom lembrar aqui, aquela experiência de Pedro que, orientado por Jesus, pescou um peixe e, pasmem, na boca dele tinha dinheiro suficiente para pagar as contas dos discípulos (Mat 17:27). Outro exemplo interessante é a experiência do profeta Elias que, na crise, foi alimentado por urubus (corvo é primo do urubu), que de manhã e à tarde traziam pão e carne ao homem de Deus (I Rs 17:04), para escândalo e nojo da nova geração dos “mauricinhos e patricinhas” que se formam nas portas das igrejas (intituladas hoje de tribos), freqüentadores dos “fast foods”, de “shopping centers” após os términos dos cultos.

Voltando ao assunto, onde está o perigo nisto tudo? Está na “materialização” do nosso ministério. Na “mercenarização” de nossa chamada divina. Não foi sem razão Jesus ter se indignado, a ponto de dar chicotadas naquela corja de cambistas que se instalou na porta do templo, e que se aproveitava da lei da oferta e da procura, inflacionando a venda de animais para o sacrifício, ou no câmbio das moedas, explorando os fiéis penitentes que visitavam, Jerusalém (Mt 21:12).

Fica aqui um ponto para reflexão e debates, aos cristãos escritores, pregadores e cantores, que já estão a exigir camarins especiais, cachês altíssimos, “limusines” e tapetes vermelhos na porta dos aeroportos (Viaje pela TAM). Vale aqui um pouco de humor e, por favor, não há nenhum sentimento de dedo em riste. Apenas uma reflexão, para não nos desviarmos da rota estabelecida por Jesus: “Quem quiser seguir após mim, tome a sua cruz e siga-me”(Mt 16:24). Preocupa-me aquela outra terrível frase que será dita naquele dia a alguns que hoje estão pregando, cantando, expulsando demônios, pastoreando: “Apartai-vos de mim, vós que praticaste a iniqüidade. (Mt 7:23) (iniqüidade = pecado premeditado).

Falo àqueles que querem ter discernimento, que realmente querem exercer o chamado de Cristo, para que depois não cobrem de mim, dizendo que nunca alguém os advertiu. Aos outros, por favor, ignorem o que escrevi, façam de conta que nem existo.

ONDE ESTÃO OS "ABISAIS" ?


Pastor Jabes de Alencar fala sobre os "Abisais" de nosso tempo; Amigos que podemos ter junto ao nosso Ministério.
Onde estão os "Abisais"?

Gosto muito de Davi. É um dos meus personagens favoritos do Antigo Testamento. Isso por que sua história não omite seus sucessos e seus fracassos e em todos os episódios de sua vida encontramos lições preciosas.
Detenho-me aqui num momento curioso, registrado em 2 Samuel 21.15-17. Davi guerreiro, entusiasmado, bravo, corajoso, toma posição à frente de seus soldados e vai à luta contra os filisteus: não era uma batalha fácil, e homem de Deus se esgotou. Davi se cansou e, enquanto ainda ofegava, o gigante Isbi-Benobe procurou feri-lo. Na situação em que Davi se encontrava, nem seria necessário usar a lança de 300 siclos de cobre. Bastava um golpe com a espada virgem do gigante. Davi morreria, sem escapatória. Foi aí que Abisai entrou em cena. O amigo de Davi protegeu o Rei matando o gigante. Tal episódio me faz refletir um pouco sobre nossa jornada ministerial. Por vezes somos desafiados em batalhas tão sombrias que nos deixam exaustos. Isso mesmo! Não somos robôs, por isso nos cansamos. O ativismo nos cansa, a correria, as pressões e até mesmo os cultos nos cansam em algum momento. É impressionante como em nosso cansaço os discípulos de Isbi-Benobe aparecem. Eles se proliferam em velocidade assustadora. Pessoas que querem se aproveitar da nossa fragilidade para minar nossa estrutura. É muito mais fácil encontrar um Isbi-Benobe que um Abisai. A batalha nos mostra o quanto precisamos de amigos. Não podemos nos isolar em nossos gabinetes, nos fechar no nosso “mundo santo” e viver esta individualidade bruta que insiste em caracterizar nossa geração. Precisamos de Abisai, pois Isbi-Benobe já o temos em fartura. A “espada virgem” do inimigo está bem ali, nos cercando, aguardando nosso momento de fragilidade, aquele momento em que nada podemos fazer senão nos render ao pecado. “O perigo mora ao lado”. Isbi-Benobe procura com insistência “apagar a lâmpada de Israel”. Se muitos pastores tivessem um Abisai ao lado, certamente não teriam sido surpreendidos pelo inimigo. Sei de homens de Deus que se expuseram ao fracasso por não terem ao lado alguém que lhe ajudasse, lhe protegesse. As vezes a nossa vaidade pastoral é que nos afastam dos sinceros Abisais. Precisamos cultivar em nossos relacionamentos amizades que nos ajudem a atravessar os momentos críticos. Não podem ser amizades que nascem do dia pra noite. São amizades cultivadas ao longo de vivências. Procure ao seu redor identificar seus verdadeiros Abisais. Talvez você tenha mais de um, ponto pra você! Mas se não tiver algum, procure imediatamente construir relacionamentos que lhe transmita segurança. Cerque-se de pessoas honestas, sinceras e também corajosas. Amigos que não estão interessados nos favores que poderão usufruir desta amizade. Antes, devem ser amigos que estejam aptos a te socorrer em qualquer instância. Amigos de verdade. Ainda existem “Abisais”, e eles podem estar tão perto quanto longe. Cabe-nos convocá-los para estar conosco na peleja.

CRIATIVIDADE: PASTOR CONSTRÓI IGREJA COM GARRAFAS PET


O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET o templo para sua igreja “Amigos de Jesus”, em Tubarão (SC).
A construção representa, segundo ele, o principal valor da comunidade, não pedir dízimo ou ajuda financeira aos fiéis. “Vi uma igreja com esse propósito em Itajaí (SC), que não pedia contribuição. Inicialmente, fazíamos as celebrações na garagem da minha casa, mas sentimos a necessidade de um espaço maior”, disse Ferreira ao G1.
O terreno foi comprado pelo próprio pastor, com o dinheiro que ganha como eletricista e manobrista. “O dono do terreno me deixou pagar R$ 100 por mês e fui pagando assim, aos poucos.”
Já a idéia de construir a igreja com garrafas PET surgiu durante um culto. “Estava no meio de uma reunião e tive essa idéia. Acredito que foi um plano de Deus, porque não tínhamos os recursos dos fiéis.”
O material foi recolhido por crianças da comunidade que ganhavam uma bala a cada garrafa. Em quatro meses, e com a ajuda dos cerca de 30 fiéis da igreja, a obra quase foi finalizada. “Falta completar o telhado com garrafas. Temos também alguns pneus sendo colocados, assim como outros materiais recicláveis”, afirma.
Orgulhoso da iniciativa, Ferreira pretende agora ampliar a comunidade. “Fiquei muito satisfeito. Durante o dia é bem claro, e à noite fica muito bonito. Agora esperamos ver a igreja crescer.”

EXEMPLAR MAIS ANTIGO DA BÍBLIA É COLOCADO NA INTERNET


Internautas poderão ver imagens de mais da metade do exemplar mais antigo da Bíblia. Estão disponíveis cerca de 800 páginas do pergaminho do século 4. (Foto: Biblioteca Britânica/Divulgação)

Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet. Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, (Livro Sinai) escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4. O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro. "O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo", afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.
"Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração", disse McKendrick. "A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento." Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas - cada uma medindo 40 cm por 35 cm. Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha. Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos. Para marcar o lançamento do site www.codexsinaiticus.org a Biblioteca Britânica está realizando uma exposição em sua sede, em Londres, que incluiu vários artefatos históricos ligados ao manuscrito.

ATÉ QUE A VIDA OS SEPARE


PR. Silmar Coelho fala sobre a importância do casamento.

ATÉ QUE A VIDA OS SEPARE
PR SILMAR COELHO

Casar é fácil, difícil é permanecer casado e viver feliz em meio a rotina do casamento. Nossas atitudes devem revigorar a chama da felicidade, trazendo luz e calor nos momentos de frieza e nas horas escuras das dificuldades. Mas, na prática, acontece o inverso. Muitos se casam por motivações erradas; ter direito de usufruir do sexo lícito, fugir dos problemas familiares, sair da tutela e vigilância de pais opressores, ter uma pessoa com quem compartilhar despesas, dar nome a um filho indesejado, satisfazer as exigências da sociedade, ser dono do próprio nariz, encontrar a felicidade. No entanto, ainda que sua escolha tenha acontecido por razões incompatíveis com o amor, separar-se nunca é a melhor solução. Não desista! Erros do passado não anulam o direito de ser ou de fazer o outro feliz. E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem (Marcos 10:8,9). Separação nunca foi e jamais será o plano de Deus. Divórcio só acontece por causa da dureza do coração do homem. Disse-lhes Ele (JESUS): Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim (Mateus 19:8). É a dureza irreconciliável que aventa a possibilidade da separação. O divórcio sempre promete mais do que produz. Em vez de estimulada com palavras e atos irracionais, a separação deve ser banida do relacionamento através do perdão e da tolerância. Antes do divórcio, o Altíssimo ensina acerca do perdão, da reconciliação, do amor e da paz. Por causa da dureza do coração, a misericórdia de Deus tolera a separação. No entanto, a vontade absoluta do Senhor é frustrada com o divórcio. Jesus gostaria que o casamento jamais chegasse ao fim. A separação quebra a união feita na presença do Senhor. O rompimento deste pacto traz resultados drásticos, tanto para o casal como para os filhos e os parentes. As feridas abertas enfrentam uma longa e dolorosa jornada para a cura. O casamento é um pacto de fidelidade pelo qual, ambos os cônjuges prometem viver lado a lado na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, na juventude e na velhice; fiéis um ao outro nos melhores e nos piores momentos. O que diz a palavra do Senhor? Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios (Salmo 89:34). Lute pelo seu casamento, independente da pessoa a qual você se uniu. Não perca a esperança! Nada é impossível para Deus. Ele é o Todo-Poderoso que pode curar a sua dor, sarar as suas feridas e arrancar o veneno de seu coração. Se ele quiser, pode operar algo inesperado, e trazer a solução. Não queira operar o milagre que somente Deus pode fazer. Não há nada que Ele não possa executar. O Criador tem poder para tirar você de um lugar de infelicidade e colocá-lo num palácio maravilhoso, onde reinam o amor, a paz, a alegria de um coração feliz, amável, perdoado e perdoador.

Pastor Silmar Coelho, é pastor da Igreja Viva, conferencista na área da família e formação de líderes, Doutor em teologia e liderança.

EVANGÉLICOS SUPERAM CRISE MUNDIAL


Segundo estimativas o mercado evangélico deverá crescer 30% até o fim de 2009.
Apesar da crise mundial, o mercado gospel não enfrenta estas dificuldades. Análises de especialistas do setor indicam que o mercado de produtos evangélicos deverá crescer 30% neste ano.
A indústria de produtos e serviços para cristãos movimenta por ano mais de R$ 1 bilhão, num país com mais de 30 milhões de evangélicos — a projeção é de que essa população aumente para 50 milhões até 2020. Junto com este crescimento aumenta, na mesma proporção, o consumo de produtos como Bíblias, CDs, DVDs e acessórios.
No mercado fonográfico, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), a música gospel nacional ocupa a segunda colocação entre os gêneros musicais campeões em venda, atrás somente do pop-rock. A produção literária também não fica para trás, são publicados, anualmente, mais de 20 milhões de títulos, os evangélicos lêem, em média, 7,1 obras por ano.
Segundo dados do último censo realizado pelo IBGE, a população evangélica representava no ano de 2000 15,4% da população, o numero de evangélicos cresce em media 7% ao ano.
Dentro deste contexto de crescimento, as crianças, sendo as donas do Reino de Deus, não poderiam ficar de fora. Entre zero e 14 anos, o Brasil soma mais de 50 milhões de pequenos cidadãos.
Já é possível encontrar lojas especializadas em materiais para evangelização das crianças, como é o caso da loja Universo da Criança, a primeira loja de Fortaleza nesse segmento infantil. ´ A nossa missão é difundir o evangelho a todas as crianças de forma criativa e divertida, a fim de que entendam e vivam a Palavra de Deus ´, diz a empresária Juliana Tie.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A ARMADURA DE DEUS

Introdução:

Ao estudarmos uma "Armadura de Deus", que precisamos entender: cada crente é um soldado de Cristo, e precisamos Manter uma disciplina correta mesmo em momentos de aflições; Sendo Necessário militar o bom combate sem se embaraçar com negócios desta vida, ou seja, sem deixar que qualquer coisa POSSA nos avert de nos portar como um verdadeiro soldado, a fim de agradar Aquele que nos alistou para guerra (Jesus Cristo). E estando bem claro, só que seremos coroados se portarmos como legítimo soldado (2 º TIM. 2: 3 a 5); Nosso conflito contra o mal exige: preparação, coragem e força; O Apóstolo Paulo E.U.A. de uma metáfora de guerra para expressar uma intensidade de nossa luta, nos advertindo que cada soldado cristão DEVE ter uma preparação e força Necessária para esse combate; A luta contra o mal DEVE ser vista como uma batalha séria, talvez a derrota de vários crentes se dê ao fato de não terem Levado á sério esse combate. A vida cristã é uma batalha espiritual, todos os crentes estão Sujeitos aos ataques de Satanás, porque não estamos do seu lado, todavia, temos armas poderosas para destruir nossos inimigos (2 º CR. 10:4); Devemos, pois Próprias esquecer nossas Forças , ou seja, o nosso eu precisa ser mortificado, para que possamos entrar nesta batalha "destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento á obediência de Cristo" (2 º CR. 10: 5 ). Nesta guerra não há tréguas, o Esforço Deve ser contínuo e perseverante. Embora não possamos escapar da guerra contra satanás, sentenças Recebemos duas: Primeira: Cristo já derrotou Satanás na cruz, ea vitória nossa.Segunda é: Cristo já proveu toda armadura para que possamos estar firmes nesta batalha.Texto bíblico: "No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda uma armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas CILADAS do diabo; Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, Contra os Principados, contra as Potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, Tomai toda uma armadura de Deus, para que possais resistir no e mau dia, havendo feito tudo, ficar firmes. Estais, pois, firmes, TENDO cingidos os vossos lombos com uma verdade, e vestida uma couraça da justiça Calçados. E os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobre tudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação ea espada do Espírito, que é a palavra de Deus, orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos "(Ef. 6: 10 aos 18).

Vers. 10: Fortalecei-vos no Senhor ...
O Apóstolo Paulo, começa Prevenindo que cada soldado precisa estar fortalecido, certamente Paulo era conhecedor dos costumes e métodos de guerra dos Hebreus, que tinham como pré-requisitos para uma guerra, vários pontos, dentre eles destacaremos dois principais, uma que pueden ilustrar Claramente boa maneira de nos fortalecer no Senhor para esta guerra.O primeiro ponto é que assim como os gregos, os hebreus apresentavam Sacrifícios ao Senhor antes de suas batalhas (1 º Sam. 7: 9); isto nos ensina que antes de enfrentarmos esta guerra espiritual precisamos sacrificar ao Senhor (Rm 12:1), pois a alegria do Senhor é a nossa força (NEE. 8: 10 b). O segundo ponto é bem que um discurso feito pelo comandante tinha o intuito de preparar psicologicamente para os soldados uma peleja (2 º CRO. 20, 20), este discurso também era feito pelo sacerdote (Dt 20: 2 aos 4), no caso da Igreja, o nosso Comandante Eterno o Senhor Jesus Cristo, o qual também é o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 9:11), também nos deixou um discurso para memória, no qual nos é garantida a nossa vitória, "Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. "(João 16: 33)" Eis que vos dou poder para pisar serpentes, escorpiões e, e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum. "(Lc. 10, 19).

Vers. 11: Revesti-vos de toda uma armadura de Deus ...
Paulo menciona pelo menos seis componentes que compõe esta armadura; enguias precisamos de todos, porque NÃO TEMOS Condições de negligenciar uma parte toda enfraquecer sem uma armadura.

Vers. 12: Porque não temos que lutar contra a carne eo sangue ...
Paulo enfatiza aqui, que não é comum uma batalha, mas trata-se de uma guerra entre humanos e sobre humanos, e mostra neste ponto, que poderes externos e malignos Tornam esta peleja tão intensa e real, das armas que precisamos fazer para Todo Poderoso -mos vencer esta batalha. O Apóstolo aqui abre os olhos de cada cristão, que a nossa luta não é contra sangue nem carne, que declara NOS AS NOSSAS perseguições não vem de um vizinho, de um companheiro de trabalho, não vem de credores incompassívos, nem tão pouco daquele que nos persegue e tenta nos destruir até mesmo dentro da Igreja; Nossa luta não é com pessoas que simplesmente não foram com a cara nossa, mas sim contra as Forças das Trevas, contra os demônios que querem nos enganar ocultamente, ao ponto de nos afastar de Deus; O objetivo de satanás é que não entendamos que tudo aquilo que vem para nos destruir, provém dele, mas desde que o Senhor Jesus se manifestou, expos públicamente os seus enganos Triunfando sobre todos os demônios (Col. 2: 15). O Apóstolo Paulo enfatiza ainda que a nossa luta é contra os Principados e Potestades; "Principados" fala de seres espirituais do mal, de uma ordem superior aos demais, acredita-se que os Principados exercem Autoridade sobre Grandes Regiões e sobre Muitissimos seres; Já O vocábulo "Potestades" fala de governantes subordinados; o mais importante é que mesmo sem poder ver com os olhos carnais tais inimigos, nem enguias sabemos que, por mais fortes que Sejam encontradas nos separar do amor de Deus (Rm 8: 38, 39).

Vers. 13: Portanto, Tomai toda uma armadura de Deus, ...
Tomai, ou seja, "estendei a mão" para uma armadura posta a vossa disposição; A ordem nos apropriemos que é espiritual do poder que nos é oferecido, que rejeitemos as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz (Rm 13 : 12), é hora de nos apoderar das armas para chegar a Peleja (Jr 46: 3,4). Os antigos soldados, quando não eram disciplinados apropriadamente, ou mostravam-se menos e eram menos dispostos Capazes de Jaceguai como Fadigas do seu duro serviço militar, queixando-se do peso da armadura; Alguns deles tinham permissão para por de lado parte da armadura ( 1 º Sam. 17, 39); e eram muitos feridos e até mortos por não contarem com uma Adequada proteção. Visto que entramos nesta peleja não para sermos vencidos, mas para vencer, É Necessário QUE NOS revistamos de toda armadura, sem nenhum Desprezar de seus componentes.

Vers. 14-B: tendo cingido os Lombos com uma verdade ...
Ao anunciar o Reino do Messias, o profeta Isaias disse: "E a justiça será o cinto dos seus lombos ea verdade o cinto dos seus rins" (Is 11:5). Visto que o reino do Messias é cingido pela verdade, cada seguidor de Cristo precisa ser cingido cinturão com este; Ao falarmos na verdade, a primeira pergunta que aparece é: Qual a verdade é? A resposta encontramos na oração de Jesus por seus discípulos: "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (João 17: 17). Nos tempos do Novo Testamento, os soldados romanos amarravam o cinto ao redor da cintura para erguer uma roupa um fim de poderem marchar sem empecilhos, o mesmo procedimento parece ter Sido usado por Elias, (1 º RS. 18: 46) Antes de correr diante Acabe de cingiu os lombos. O Cinto do Cristão é a verdade, e esta verdade DEVE envolver todo o nosso ser um fim de que aquilo que somos por dentro ou o que somos por fora, não se torne um impedimento em nossa guerra espiritual; Nossa conduta, nossas palavras, nossa adoração, nosso trabalho, revelarão a nossa submissão a verdade.

Vers. 14 c vestida E: uma couraça da justiça ...
"Couraça": O peitoral era usado para Proteger os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen, o que era uma proteção extremamente importante para os soldados; Assim é a justiça na vida do crente, é essencial a própria salvação; A justiça É uma característica do próprio Deus; Por isto a própria manifestação de Cristo veio revestida de justiça (Isaías 59: 16,17). E é esta justiça que torna Um possível relacionamento entre Deus eo homem; Certamente não há maior proteção contra os ataques de Satanás, do que ter uma relação correta e íntima com Deus; No passado, alguns soldados chegaram a usar Couraça coberta com pedaços de ossos Puchadores grandes como escamas, outros usavam tiras de aço dobradas, protegendo-se até das Lanças dos inimigos, principalmente na região do coração; O cristão porém, guarda o seu coração Debaixo da couraça da justiça; esta Couraça, que não pode ser nem traspassada por uma seta maligna.

Vers. 15: E calçados os pés na preparação do evangelho da paz.
Os soldados romanos usavam um tipo de calçado que assegurava forte aderência ao chão durante o combate; Soldados Não podem escorregar e cair em plena batalha contra os inimigos. Igualmente, os cristãos PRECISAM estar firmes e inabaláveis para uma batalha espiritual, e isso só foi possível determinar se os pés calçados ESTIVEREM nenhum evangelho da paz. Naturalmente temos um paradoxo aqui, pois um Finalidade legítima desta batalha é Combater os inimigos espirituais, como também aos homens trazer paz, por isto precisamos nos preparar pelo único meio de trazer paz ao mundo, "o Evangelho da paz" (Isaías 52: 7).

Vers. 16: Tomando sobre tudo o escudo da fé ...
No Antigo Testamento temos quatro traduções das palavras Hebraicas para escudo, São elas: "Magen" = escudo, palavra que aparece por sessenta vezes, exemplos: (SAM º 2. 22, 31); (CRO º 1. 5: 18); (2 º CRO. 23:9); (JO 15: 26); (Salmo 18:2); (Jeremias 46: 3), e etc; "tsinnah" = Escudo Grande, palavra que figura por vinte vezes, em como: (Salmo 35: 2); (Ez 23, 24); (Ez 39, 9); e etc; "socherah" = escudo, palavra que só aparece em uma vez (Salmo 91:4); "shelet" = escudo, palavra que aparece por sete vezes, (2 º Sam. 8: 7), (2 º RS. 11: 10); CRO (1 º 18:7); CRO (2 º 23: 9); (Cant. 4: 4 ); (Jer. 51: 11); (Ez 27, 11) e etc; * tendo um total de 88 oitenta e oito vezes a palavra escudo não Testamento.Já Antigo no Novo Testamento, no original do grego, o Apóstolo dos gentios faz uso de uma palavra grega "thuréos" = Escudo Grande, (Ef. 6: 16); esta palavra grega tem o mesmo significado da palavra hebraica "tsinnah", que é usada para falar de um escudo com uma aparência quase de uma porta. Este escudo que era tão grande que protegia o corpo inteiro de um soldado servir de metáfora para uma grande proteção que nos é conferida pela nossa fé. Estes escudos normalmente eram feito de duas camadas de madeira e couro com Cobertos, embora houvesse diferentes modos de fabrica-los; E era o mesmo escudo usado pelos soldados romanos fortemente armados, e era certamente o mesmo tipo de escudo que apontavam para as mães gregas Enguias quando seus filhos saiam para guerra e diziam: "Volta para casa e traz este escudo contigo, ou volta nele! Isto porque, tal escudo era tão grande que era cadáver Um possível carregar nele como se fosse uma maca. O Apóstolo Paulo em sua metáfora da armadura escolheu o escudo para simbolizar a fé, justamente porque somente escondidos debaixo de nossa fé em Cristo, é que conseguimos encarar esta batalha (1 º PE. 1:5) é esta fé poderosa que nos protege desde o alto da cabeça até a planta dos pés, Paulo ainda menciona que com este escudo podemos apagar todos os dardos inflamados do maligno; Devido a maioría dos escudos Serem feitos de couro e madeira, existia uma grande Estratégia desde os tempos antigos de colocar uma mecha de Chamas nas pontas das flechas e Lanças para que quando escudos fincassem nos, obrigando assim os incendiavam, os seus donos, os abandonarem. Lembrando que por este motivo, era comum ungir os escudos com óleo para que quando uma flecha acertasse o escorregaria os sem danificar escudos, assim também nossa fé estando Ungida pelo Espírito Santo não pode ser danificada por setas malignas; Tais flechas nos fazem pensar nos ataques de satanás, com toda sua fúria, que mesmo que lançadas Sejam visām longe de nos abandonar á obrigar a batalha; Podemos comparar estes dardos inflamados com todo tipo de tentação como: Contendas, maledicências, humilhações, perseguições entre a família, na igreja, dificuldades financeiras ou enfermidades; Sejam Embora completamente diferentes uns dos outros estes dardos tem o mesmo objetivo de nos levar uma largar o nosso escudo, ou seja, um abandonar nossa fé. Mas graças a Deus, que tem nos dado uma fé viva que é poderosa para vencer o mundo (1 º João 5:4); Não podemos esquecer que a maior derrota de um antigo soldado, era o escudo perder na batalha, por esta razão que gregas mães preferiam que seus filhos mortos voltassem em seus escudos não voltassem envergonhados que sem eles, e por mais que seja travada esta guerra, precisamos nos agarrar a este escudo para não sermos derrotados. Lembrando que quando nosso inimigo quer nos tragar, só o podemos resistir firmes na fé (1 º PE. 5: 8,9)

Vers. 17-A: Tomai também o capacete da salvação ...
O capacete é usado para Proteger a cabeça; Em nossos dias, em muitos Países, a lei exige o uso de um capacete como proteção contra diversos perigos; Já nos dias de Paulo, o capacete, feito de metal duro, como bronze ou ferro, era o equipamento padrão do soldado, "nenhuma espada poderia corta-lo". Na guerra cristã não é diferente, pois uma comanda nossa cabeça como ações de todo o nosso corpo; Por isto nossa mente precisa estar totalmente protegida pelo nosso desejo de salvação; Seremos um soldado forte, se a nossa mente cativa Estiver em Cristo, pensando nas coisas do céu (Cl 3:2); Sem dúvida alguma, uma das coisas que mais nos dá força nesta guerra, é o capacete da esperança da salvação (1 º Tess. 5: 8); Como um capacete protege a cabeça dos ataques do inimigo, assim uma mente dotada do desejo de salvação, resiste a qualquer ataque, então podemos falar como Davi: "Senhor Deus, fortaleza da minha salvação, tu cobriste a minha cabeça no dia da batalha" (Salmo 140: 7).

Vers. 17-B: E a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,
O Espírito Santo que habita em nós, ajuda-nos a completar esta maravilhosa armadura fazendo uso da palavra de Deus para este combate; Assim como o Senhor Jesus guiado pelo Espírito venceu o diabo pela Santa Palavra de Deus (mt. 4: 4, 7 , 10), nós também precisamos nos armar com esta palavra (Salmo 149: 6). Esta é sem dúvida a nossa maior arma de ataque, todas as outras armas são de defesa, já a palavra de Deus além de nos Livrar de toda destruição (Salmo 107: 20), é poderosa para cortar todos os laços do diabo, Sem falar ainda que é maravilhoso, saber que a nossa espada não é simples como um metal frio as demais, pelo contrário, é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma, e do Espírito , e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 4, 12). Após nos revestirmos de toda uma armadura de Deus podemos sair para a batalha sabendo que esta peleja não é nossa, mas sim que Deus Nosso Senhor, "Nesta peleja, não tereis que pelejar, parai, estai em pé e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém, não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco (2 º CRO. 20:17).

Glossário:

METÁFORA: Figura de linguagem literária em que Consiste Substituir uma realidade que descrever PRETENDE SE, por uma imagem que recorda e enriquece.

PARADOXO: Termo que designa, em filosofia, uma declaração que expressa uma contradição aparente e Cujo significado mais profundo só é revelado depois de cuidadosa investigação; Seu objetivo é despertar uma atenção e provocar novas idéias.
Principados: Autoridade que domina sobre Certos Territórios ou Estados; Acredita-se que os Principados exercem Autoridade sobre Grandes Regiões e sobre Muitissimos seres.

Potestades: Governantes subordinados.HOSTES: Exércitos, tropas ou bandos.

NOTA: Todos os versículos utilizados nesta apostila foram extraídos da Bíblia Sagrada Revista e Corrigida, tradução João Ferreira de Almeida. Autor: PR. Paulo Campos (e-mail: paulorncampos@hotmail.com)